Mais funcionários... menos para os professores fazerem...

Segundo esta notícia do Público, os pais querem aumentar o número de funcionários nas escolas ora esta medida vai trazer alguns problemas sendo que o maior é: O aumento da despesa pública.
Numa altura em que se tenta reduzir o défice e cortar em gastos, os pais associados na Maia querem que todos os portugueses paguem mais funcionários nas escolas.

A minha proposta seria outra... colocar os professores as 8 horas que devem estar no local de trabalho... realmente no local de trabalho e ajudar a educar os alunos nos recreios e actividades extra. Assim libertando os funcionários para tarefas de limpeza.

Não é preciso gastar mais, mas sim trabalhar melhor.

Mais docentes, se faz favor!

Mais vagas para contratados se esperam...

Mais psicólogos nas escolas

Foi anunciado que as escolas vão poder contratar mais psicólogos de apoio à educação este ano. Esta é mais uma ajuda para que tudo corra bem.

Mas como há sempre gente do contra esperamos protestos em três, dois, um....

Entretanto no Brasil....

Também se grita por professores de qualidade.... Já se chega ao ponto de admitir que é por falta desta que os salários dos professores são baixos.

Professores em idade de reforma colocados nos quadros

Professores em idade de reforma colocados nos quadros! Sim, mas se são professores, que escolheram ficar como contratados até agora e agora vão em concurso então as regras dizem: Se estão em lugar para entrar para o quadro, o lugar é deles. Não se pode descriminalizar ninguém só porque está na idade da reforma... Não seria justo

Colégio Português

Segundo o Público o ministro da educação encontra-se, finalmente, a inaugurar uma escola "de qualidade" no Brasil. Finalmente vamos ter algo parecido com os colégios Alemão, Francês ou Inglês que tanto prestígio tem na nossa sociedade, a prestigiar o ensino de Português além fronteiras.

Isto sim são boas notícias.

Concurso Externo E$xtraordinário

Os resultados do concurso externo extraordinário já estão disponíveis aqui. Claro que os sindicatos já estão a planear nos próximos protestos. Até porque na semana passada estavam a dizer que o ministério não iria anunciar estas listas tão cedo..... Devem pensar que não há horários nestas coisas!

Sem horário e ao pé de casa é que se está bem

Alguém acha admissível haver este tipo de comportamentos? Será que é admissível estar a suportar professores sem horários? Isto diz tudo de uma classe.

Fenprof anda aflita

A Fenprof mostra-se preocupada com o facto de não se saber os horários, nem que turmas irão ficar... Gostava é de saber se o ministério publicasse estes factos quantos professores voltavam do Algarve para começar a preparar o ano lectivo! Nem um.

Com os sistemas electrónicos de hoje basta algumas horas para se criar os horários, turmas e tudo o que é necessário para uma escola funcionar, mas parece que ao sindicato isso ainda causa alguma confusão... no fundo é como quando tento explicar aos meus avós o que são os computadores...

Governo corta 14 milhões nas universidades

Soube-se que o governo decidiu cortar até 14 milhões no financiamento às universidades e politécnicos.

Este corte representa menos de 1,5% do orçamento total para a área.

A verdade é que também, por outro lado, há cada vez menos alunos a frequentar o ensino superior em Portugal devido à queda da natalidade e se virmos bem os números:

"Universidades e politécnicos públicos disponibilizam assim menos 641 lugares, nos 1.067 cursos que abrem em 2014-2015, do que os 51.461 colocados a concurso no ano lectivo de 2013-2014." in Diario Digital

O que dá um corte de 1,25% de vagas.

Será que é assim um escândalo tão grande para sair na capa de um jornal?

A caverna dos professores

Há um artigo interessante no observador que, como já foi revelado aqui neste blog, coloca a nu os problemas da classe dos professores. Nele o autor revela que temos maus professores e argumenta detalhadamente com os números dos erros de escrita revelados pela prova dos professores. No site não dá para perceber qual a relação do autor com o Ensino mas o que mais me saltou à vista foi a quantidade de comentários que o artigo originou.
Apesar de o autor ter revelado que, como em todo o lado, há bons e maus profissionais, ele foi inundado com mais de 100 comentários negativos ( não consegui descortinar 1 positivo, mas também não tive tempo para os percorrer a todos... e se calhar quando chegasse ao fim, teria mais uns 100 para ler, ...pela velocidade a que estão a aparecer....), que me apetece dizer que não dá para ter uma voz crítica em relação à classe dos professores. Os professores parecem que estão todos dentro da caverna de Platão, sempre que alguém tenta mostrar outra versão da realidade, ele é insultado, agredido, tomado por louco e inventor de mentiras... Os professores não conseguem ver além de certas sombras que lhes convém, não aceitam críticas, não permitem que os outros o façam...

É preciso sair da caverna!

Candidatos aos ensino superior preferem as instituições públicas

 Segundo uma notícia saída no JN as universidades privadas estão com "preços de saldo" e a tentar cativar alunos estrangeiros.
Esta é mais uma prova que nem tudo vai mal na educação pública em Portugal e que em competição directa com as privadas consegue ganhar na escolha dos alunos.

A verdade é uma

Mais vagas, mais emprego

O governo abriu 149 vagas para docentes na área do ensino artístico especializado. Estou à espera das manifestações dos sindicatos... só porque sim.

Professores não sabem escrever

Como era de esperar, segundo esta notícia do publico, a maior parte dos professores deu erros de escrita na Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades. O IAVE revelou que este pormenor não afectou a classificação dos professores e decidiu aceitar a maior parte dos erros considerando que eram opções pelo antigo acordo, novo acordo e "as misturas".

Gostava era de saber algumas das respostas mais 'originais' que foram respondidas na prova....se é que me entendem.

A verdade é crua

Resultados das provas dos professores

Os números das provas de acesso dos professores foram os seguintes:

• 13551 Inscritos
• 10220 Provas validadas
• 8414 Aprovados
• 1780 Reprovados
• 3331 Não realizaram 
• 5111 Ficaram de fora

Temos portanto 8414, que é uma grande parte dos candidatos, a conseguir a aprovação na prova.
Os 1780 reprovados, não são sequer capazes de realizar um fácil exame profissional. claro que podem argumentar que não se sentem bem a realizar um exame com pressão. Está certo, as pessoas reagem de maneira diferente à pressão de uma prova. Mas, por outro lado, uma prova não deveria ser nada de anormal para um professor, afinal todos devem ter feito cerca de 30/40 ao longo da sua formação, em universidades e politécnicos. Será que deveria ser assim tão difícil?

Pelo seguinte gráfico descobrimos que há 2% dos professores que tiraram entre 0 e 9, 2% de 10000 ( eu não sou professor de matemática mas sei fazer as contas) são cerca de 200 professores que são mesmo muito maus. A esses recomenda-se que mudem de profissão.

Por último quero congratular os 'apenas' 400 professores que tiraram nota máxima (90-100). Esses sim, deveriam ter o contrato renovado.

Formações

Uma questão me assolou este fim de semana: Quantos professores farão formações ao longo da sua carreira?

Toda a gente sabe que uma carreira na função pública é para toda a vida, pode-se não ser muito bom, nem o mais competente, mas se uma pessoa pegar às 9 e sair às 17, sem levantar ondas, consegue ir vivendo sem chatices.

Com os professores ainda é mais notório, os programas mudam pouco, reutilizam-se os exames de ano para o outro, pede-se ao colega pelo exame que deu no ano passado, com umas cunhas na direcção o horário fica de tal maneira arrumado que só tem de ir à escola 4 vezes por semana. O resto é tudo tempo livre e de lazer.

E que tal o professor 'profissional' se formar e adaptar?

Não!

CV do ministro

Ao contrário de muitos ministros deste governo, o CV do ministro é público e está disponível na internet. Este ministro não tem nada a esconder. Não tem graduações tiradas ao fim de semana, não tem posições em quadros de empresas fantasma, não tem lugares por cunha. Não tem cargos meramente políticos. Não tem funções em empresas de grandes interesses económicos.

Pensando bem, não é mesmo de pessoas assim que o país estava a precisar? Então de que é que nos queixamos?